Entrevista ao Cavaleiro da Dinamarca
Entrevistador: Bárbara Martins
Entrevistado: Cavaleiro da Dinamarca
Turma: 7ºA
Número: 5
Entrevistador: Temos connosco o Cavaleiro da Dinamarca. Vamos lhe fazer uma entrevista sobre a sua peregrinação por a Europa. Ele faz parte de um conto de Sophia de Mello Breyen. Ele vai contar seansações e momentos da sua viagem.
P: Cavaleiro, percorreu muitos países da Europa. De todos que visitou, qual foi o que mais o impressionou?
R: Todos me impressionaram, mas Veneza e Florença deixaram-me espantado. Os canais de Veneza e os monumentos e a sabedoria de Florença são aspectos inesquecíveis.
P: Que palavra usaria para descrever a sua viagem?
R: Enriquecedora, não só pelo facto de ter conhecido cidades fantásticas, mas também por ter ouvido histórias espectaculares.
P: Qual foi o momento mais emocionante da sua viagem?
R: Bem! A razão desta viagem foi visitar a gruta onde nasceu o menino Jesus em Jerusalém. Diria que foi o momento onde lá rezei.
P: Das histórias que ouviu, qual foi a que mais gostou?
R: Esta é uma pergunta difícil. Escolheria a história de Giotto e Cimabué. Esse tipo de histórias sempre me comoveram.
P: Das pessoas que conheceu, dos amigos que fez, haverá alguem que nunca esquecerá?
R: Não esquecerei nenhum. Muitos me ajudaram a voltar à Dinamarca para reencontrar a minha família e graças a eles também conheci várias histórias e locais.
P: Qual foi o momento mais difícil de toda a viagem?
R: Quando não conseguia encontrar a minha família naquela floresta.
P: Quando voltou à Dinamarca, como é que teve forças para chegar a casa com aquela noite fria e gelada?
R: Rezei imenso e Deus ajudou-me, pois consegui ver aquela luz que acabou por estar à frente da minha casa.
P: Como é que se sentiu quando finalmente reencontrou a sua família e a sua casa?
R: Fiquei bastante aliviado por não estar mais no frio da floresta e porque consegui cumprir a promessa que fiz à minha família.
P: A sua família e amigos foram o único assunto que pensou durante a sua viagem?
R: Não, também estava preocupado com a minha sobrevivênçia.
P: Visto que não ficou em Veneza, pode dizer-nos a razão da sua recusa?
R: Prometi à minha família que estaria em casa dois anos depois. Não lhes poderia mentir.
P: Uma última pergunta. Será que num dia no futuro, poderá repetir esta viagem pela Europa?
R: Com certeza que sim. Mas não conseguia porque não existem meios de transporte.
Entrevistador: Obrigado Cavaleiro por deixar-nos fazer esta entrevista. Até à próxima.
Fim